domingo, 30 de junho de 2019

Educa.com - 30.06.2019 - Ensino integral abre para mais 740 alunos em Uberaba


Edição: Bragança Júnior (MG4731JP)
Uberaba, 30 de junho de 2019Nº 464

NÚMERO PORÉM NÃO CHEGA A 1/3 DO QUE HAVIA EM 2018
PARA O DIA 29: ENSINO INTEGRAL ABRE PARA MAIS 740 ALUNOS EM UBERABA

O ensino em tempo integral ganhará 34 mil vagas na rede estadual no segundo semestre, segundo anunciou a Secretaria Estadual de Educação (SEE) no último dia 26. Apesar da abertura, o déficit continua para 47 mil estudantes, uma vez que o corte feito no início do ano extinguiu 81 mil possibilidades de matrícula. Serão 9 mil vagas a mais do que o acordado entre o governo e a Assembleia Legislativa. Com o investimento a rede estadual chegará ao fim de 2019 com 64 mil oportunidades para o ensino integral em 1.395 escolas. AULAS - De acordo com a SEE, as novas turmas já começam as atividades no próximo dia 29 de julho. Em Uberaba serão 19 escolas 775 vagas no programa. Número total de alunos não chegará nem a 1/3 do que era oferecido na cidade em 2018 Confira as escolas e vagas a serem abertas na cidade. Informações do Hoje em Dia


EDUCAÇÃO É A MAIOR DESAPROVAÇÃO NO GOVERNO FEDERAL – A educação é a área que a sociedade mais desaprova no governo Bolsonaro, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada na quinta-feira 27. O índice de desaprovação passou de 44% para 54% de abril a junho. Os ataques do governo à educação podem ser o grande pano de fundo para a inflação da taxa. Em abril, o ministro Abraham Weintraub anunciou a polêmica decisão de cortar o orçamento das universidades UnB, UFF e UFBA, por terem desempenho acadêmico aquém do esperado e promoverem ‘balbúrdia’. As reações negativas à declaração levaram à expansão do contingenciamento orçamentário de 30% para todas as universidades e institutos federais, que seguem alertando para as dificuldades de manterem as atividades caso a situação não seja revertida. UFBA - Na quarta (26), a Universidade Federal da Bahia informou por meio de nota que, entre 8 de julho a 2 de agosto, período de recesso, vai funcionar em horário especial, das 7h30 às 13h30, como forma de economizar taxas de água e luz. Fonte: Carta Capital

 

Agora é o MEC que ‘atrasa’ repasse de verbas – Estados e municípios de todo o Brasil ainda não viram cair na conta verbas em 2019 que, a esta altura do ano, já deveriam ter sido repassadas pelo governo federal para a educação. Ao menos 14 programas focados na Educação Básica — anunciada como prioridade da gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) — e no Ensino Superior não receberam sequer um centavo do Ministério da Educação (MEC). Não são valores que o governo federal é obrigado por lei a aplicar, mas que fazem a diferença em sala de aula, uma vez que poderiam ser investidos em compra de livros didáticos, ônibus escolares ou na construção de creches e reforma de escolas, por exemplo. Segundo especialistas, o normal é que a União repasse verbas ao longo do ano em ritmo constante, e não de forma acumulada na reta final. Os dados foram obtidos esta semana no site da Câmara dos Deputados, que tem informações mais recentes até 13 de maio.  “Só não existe uma crise imensa no Brasil porque, dos 6% do PIB (Produto Interno Bruto) investidos na educação, 4,8% vêm de Estados e municípios, enquanto 1,2% da União”, avalia Nelson Cardoso Amaral, professor de financiamento escolar na Universidade Federal de Goiás (UFG). Em nota enviada, o MEC diz que “o contingenciamento orçamentário no âmbito do Poder Executivo Federal ocorre ao longo de todos os exercícios fiscais” e que, portanto, “todos os poderes e órgãos, inclusive aqueles que dispõem de autonomia financeira e orçamentária, estão sujeitos à limitação de empenho e movimentação financeira, para o cumprimento de metas estabelecidas”.  Fonte: Gaucha ZH

 

CONJUNTURA
g O MUNDO PERPLEXO COM O DESMONTE DA EDUCAÇÃO – O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis vive há três décadas no exterior e roda o mundo para divulgar sua pesquisa científica: “a comunidade internacional está perplexa com os desmontes e cortes na educação pública anunciados pelo governo brasileiro”.  Leia
g AUMENTA O NÚMERO DE JOVENS NO ENSINO MÉDIO – O número de jovens de 15 a 17 anos cursando o ensino médio aumentou de 61% em 2012 para 68,7% em 2018. O percentual de jovens nessa faixa etária que frequentam a escola também vem crescendo e chegou a 91,5% em 2018. Os dados estão no Anuário Brasileiro da Educação Básica 2019. Leia
g  BRASIL: UM DOS DOZE PIORES LUGARES PARA TRABALHAR – Análise divulgada na 108ª Conferência Internacional do Trabalho em Genebra (SUI) aponta que a reforma trabalhista, promovida durante o governo Michel Temer, introduziu uma ordenação legal que incentiva regressão nas condições de trabalho, em negociações, direitos e salários. Leia
g EM TRÊS ANOS, NÚMERO DE EMPRESAS CAI E VOLTA A 2010 - Segundo o IBGE, número de estabelecimentos em 2017 chegou a cinco milhões, o menor em sete anos. Total de ocupados também caiu de 48 milhões para 45 milhões no Brasil.  Leia

Deputados serão responsabilizados por prejuízos da ‘reforma’ - A Auditoria Cidadã enviou a integrantes da comissão especial da
chamada “reforma” da Previdência, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e demais líderes de partidos, uma interpelação extrajudicial para certificá-los dos riscos para a sociedade, caso as mudanças nas regras para aposentadorias sejam aprovadas, como quer o governo Bolsonaro. O documento, remetido por via cartorial, alerta os parlamentares sobre as consequências da “reforma”para os indivíduos, para a sociedade e também para as contas públicas. Segundo a economista Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã, os parlamentares poderão ser acionados juridicamente, caso comprovados os efeitos previstos no documento. O documento diz que a proposta de “reforma” da Previdência coloca me xeque todo o sistema de Seguridade Social do país, comprometendo não apenas as aposentadorias, mas também o financiamento das áreas de saúde e assistência social. Outro risco é a retirada da Constituição dos parâmetros de acesso às aposentadorias, que assim poderão mais facilmente serem alterados no futuro. Fonte: Rede Brasil Atual.

 

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