PREFEITURA OFERECE REAJUSTE RETROATIVO
DE 9,75%
Em reunião com o
prefeito Paulo Piau (PMDB) que terminou na tarde deste sábado (13), a diretoria
do Sindemu recebeu da municipalidade a proposta de reajuste de 9,75% nos
salários retroativos a janeiro deste ano. Com a medida o piso de Professora da
Educação Básica passaria para R$ 783 (formação magistério) e R$ 1018 do professor graduado, para um
cargo completo de 24 horas aula. O piso de Educador infantil iria para R$ 1175
(30 horas) e o de pedagogo para R$ 1061 (20 horas). O valor retroativo seria
pago em parcelas até o final do ano. Também seria liberado em agosto um
reposicionamento na carreira para quem tivesse uma positiva avaliação de
desempenho. O prefeito disse no encontro que a proposta é a que está dentro do
possível para a dura realidade do município. O presidente do Sindemu, Adislau
Leite manifestou que após a divulgação em jornais da cidade os educadores
esperavam o anúncio do piso de R$ 1567. A diretoria do Sindemu vai de
posicionar na próxima semana, mas deve convocar uma assembleia para avaliar os
índices e debater estratégias para o pagamento do piso salarial. A proposta
precisa ser aprovada pelos vereadores.
Prefeito diz que
dados estão abertos; Secretária revela que estuda 1/3 da jornada - A proposta da Prefeitura aponta para
uma continuidade dos estudos para melhoria nos próximos anos. Na mesa de
negociação foram colocadas expectativas de melhorias para 2014, ano em que o orçamento
seria montado pela atual gestão. No encontro, o prefeito Paulo Piau (PMDB)
manifestou que os dados estão todos abertos para análise. Por outro lado, a
Secretária Silvana Elias informou que a implantação de 1/3 extraclasse na
jornada de trabalho está com sua implantação sendo debatida na comissão que
estuda uma revisão no plano de carreira. A diretoria do Sindemu se queixou do
discurso “do que é possível” e questionou o fato da Lei de Responsabilidade
Fiscal ficar acima da legislação do Fundeb.
Conferência
da Educação reforça mecanismos pró pagamento do Piso Salarial – A 1ª Conferência Municipal da Educação de
Uberaba e da micro regional realizada nos dias 11 e 12 de julho mobilizou
centenas de educadores e gestores da região e debateu diferentes assuntos
relacionados ao setor. Entre as medidas, destaque para o reforço os mecanismos para
o pagamento do Piso Salarial dos Educadores, como a ampliação dos atuais 60% para
80% do índice do Fundeb para o pagamento de pessoal e revisão na lei do piso para
indicar a jornada de 20 horas semanais (ao invés das atuais 40). Um dos grupos
também garantiu a inclusão de proposta que assegure profissionais de educação
física em todos os níveis. As propostas voltarão a ser discutidos em assembleia
da macro região Triângulo em setembro. Entre os delegados eleitos estão: Marcos
Gennari (Sinpro); Adislau Leite, Bruno Ferreira e Aparecida Firmino (Sindemu),
Neumam Paiva (Saaemg) e Maria Helena (SindUte).
Editorial
“Ao mestre com carinho” na forma distorcida em MG -
“Ao mestre com carinho” tornou-se um filme clássico
sobre a questão educacional. Nele, o professor inicia na escola e encontra uma
turma rebelde. A indisciplina reinante, o desprezo pela aprendizagem e os
conteúdos ministrados caminham para levar o mestre à loucura e ao adoecimento.
Os alunos são rotulados e desacreditados. Não se vê esperança. Eis que surge
uma inspiração idealista. O professor encosta os livros e passa a ensinar para
a vida. Os conteúdos começam a ser escolhidos pelos jovens sobre o que
enfrentam no presente e aquilo que precisam para lidar com seu cotidiano. A
situação muda: os adolescentes ficam interessados, as atividades diferenciadas
se desenvolvem, cresce o respeito mútuo. Com olhos no filme, vejo o governo de
Minas alterando o ensino médio. Promete “reinventar” incluindo no ensino
disciplinas voltadas para o trabalho e um 6º horário diário. Nas apresentações
montadas sobre a mudança, o governo mostra a dura realidade semelhante à
primeira parte do filme. E promete como êxito o que o filme conseguiu na sua
parte final. Entre o filme e o projeto, há uma diferença fundamental: os
estudantes somente são consultados depois que o projeto está pronto. Fazendo
uma comparação: só vão identificar o sabor, mas não o prato de comer. As aulas
técnicas preparando para o futuro vão atender os estudantes? Estes querem se
preparar para o futuro ou resolver seus problemas do presente? Assistam ao
filme e pensem sobre o assunto. Anízio Bragança Júnior, artigo do
Jornal Expresso.
Vitória
de 11 de julho:
Mercadante se compromete a
homologar parecer do CNE sobre 1/3 da jornada – Saiu a primeira vitória das
manifestações de 11 de julho. Durante o ato público realizado na sede do MEC na
manhã da última quinta-feira, 11 de julho, o ministro da educação, Aloizio
Mercadante, se comprometeu a homologar o parecer 18/12 do CNE/CEB, elaborado
por Maria Izabel Noronha, vice-presidente do Conselho Nacional de Educação e
aprovado por unanimidade na última reunião do Conselho. Mercadante afirmou que
até o final do mês o parecer será homologado pelo MEC, o que fortalece a luta
dos trabalhadores em educação e é mais um instrumento jurídico pelo cumprimento
integral da Lei Nacional do Piso. "A homologação desse parecer é
fundamental para o bem da educação pública brasileira, não apenas para melhorar
a qualidade de vida dos professores. Isto é uma causa do povo brasileiro e o
Mercadante se comprometeu a homologar ainda no mês de julho", afirmou
Roberto Leão, presidente da CNTE. O parecer trata do cumprimento do 1/3 da
jornada de trabalho como atividade extraclasse. Fonte: CNTE.
Rede Particular
Assembleia aprova proposta de conciliação e fecha acordo em BH - O Sinpro Minas e o Sinep/MG fecharam a Convenção Coletiva de Trabalho –
CCT 2013/15, que prevê um reajuste salarial de 7,5%, que inclui aumento real de
salário (o INPC acumulado no período foi 7,22%) e a manutenção das conquistas.
Também ficou acertado um ajuste na redação da cláusula sobre aviso prévio
proporcional e o acréscimo de uma cláusula sobre homologação e outra sobre o
calendário de aulas durante da Copa de 2014. A CCT deverá ser assinada nos
próximos dias. O índice de reajuste salarial de 7,5% foi proposto pela Superintendência
Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-MG) e aprovado pelos professores na
assembleia que aconteceu no dia 25 de junho. A CCT será retroativa a 1º de
abril/2013. Fonte: Sinpro Minas
Curtas
g Centrais marcam nova paralisação para agosto – Após avaliação positiva do dia de greve e mobilizações
realizadas no dia 11 de julho, as oito centrais sindicais do Brasil já marcaram
novas datas de mobilizações em favor da pauta dos trabalhadores (fim do fator previdenciário,
fim da terceirização sem limites, 10% do PIB para saúde e educação, entre
outros). Serão manifestações no dia 6 e uma paralisação de 24 horas no dia 30
de agosto.
Oportunidade
Convênio: Desconto
na preparação do concurso – Os associados poderão fracionar as matérias que pretendem estudar
na Meta Curso Educação que ministra aulas inclusive nos sábados do mês de
julho. São várias opções de estudos com descontos de 15% a 20%. Maiores
informações: 3338-9571 ou metacursoseducacao@gmail.com. Outro convênio - Os associados
do sindicato terão 10% de desconto no Instituto de Formação Renilda Rosa (Rua
Lauro Borges, 70 – Centro). Serão 150 horas a partir de julho de preparação ao
concurso da PMU. O valor sem desconto é de 4 x R$ 170. Maiores informações:
3313-0610 ou renildamrosa@gmail.com. Os associados poderão fracionar
as matérias que pretendem estudar na Meta Curso Educação que ministra aulas
inclusive nos sábados do mês de julho. São várias opções de estudos com
descontos de 15% a 20%. Maiores informações: 3338-9571 ou
metacursoseducacao@gmail.com. Excursão do CAISM para Caldas Novas – Serão
três dias (26 a 28) incluindo o feriado do servidor público na segunda-feira,
com pacote completo por pessoa de R$ 390 (quarto triplo ou quádruplo) a R$ 410
(quarto duplo) divididos e com desconto para crianças. Informações: Zélia 9972.8781 (Ctbc) e Cidinha:
9131-3604 (Tim) ou no Centro de Atenção Integral de Saúde da Mulher (Caism).
Deputados adiam decisão sobre royalties do Petróleo na educação
- O Plenário
adiou a decisão sobre a aplicação dos royalties em educação e saúde. Os
deputados passaram cerca de cinco horas discutindo o projeto, mas a votação não
foi concluída por falta de quórum durante a análise dos destaques. Os deputados chegaram a aprovar o parecer do
deputado André Figueiredo (PDT-CE), que rejeitou a maioria das alterações
feitas pelo Senado sobre o uso dos royalties do petróleo na educação e na saúde
e restabeleceu o texto da Câmara. Figueiredo disse que a rejeição do texto do
Senado foi uma “grande vitória desta Casa”. No entanto, os quatro destaques que
ainda dependem de votação podem alterar o conteúdo da proposta. O presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse que os destaques poderão ser votados na
próxima terça-feira (16), mas há quem defenda que a discussão seja feita
somente em agosto para contar com mais deputados. Fonte: Agência Câmara
CONTEE denuncia no senado a formação de oligopólio no ensino superior - A coordenadora-geral da Contee, Madalena Guasco Peixoto, denunciou no Senado Federal, a financeirização e desnacionalização do ensino superior no Brasil, onde, além de 74% das matrículas estarem concentrados nas instituições privadas, há exemplos alarmantes de formação de oligopólio na educação. É o caso, por exemplo, do ABC paulista, onde todas as instituições de ensino superior atualmente fazem parte do grupo Kroton. A informação preocupou o senador Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento para a realização da audiência pública sobre os impasses e as perspectivas da expansão da educação superior brasileira, realizada nesta quarta-feira na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. O senador considerou simbólica e sintomática a situação, sobretudo por ocorrer justamente na região marcada por avanços históricos na luta dos trabalhadores. Fonte: Contee
Perguntas do
trabalhador
A quem o trabalhador
deve recorrer quando trabalha sem carteira assinada por um determinado período e
depois sai do emprego e o patrão demora pagar os dias trabalhados - Os caminhos
para resolver o problema são vários: o menos demorado é tentar convencer o
patrão de que ele se “esqueceu” de cumprir algumas coisas do contrato. A
segunda possibilidade é procurar o sindicato profissional para que ele tente
resolver as coisas através da persuasão pela conversa. A última opção do
trabalhador é recorrer ao Ministério do Trabalho para que este autue a empresa
e ao Poder Judiciário – a Justiça do Trabalho, para que esta conheça o conflito
entre o empregado e o patrão e determine o que e quanto o patrão tem que pagar.
A questão foi respondida pelo juiz do
Trabalho Marcus Barberino – Fonte: Repórter Brasil
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