sábado, 29 de março de 2014

Educa.com - 29.03-2014: 70 mil vão ter que deixar o cargo na rede estadual



Sinpro promove ato em memória aos 50 anos de resistência ao Golpe Militar O evento está marcado para o dia 1 de abril, às 19, na sede do Sinpro Minas em Uberaba (Rua Álfem Paixão, 106). O dia escolhido marca a memória aos 50 anos do primeiro dia de resistência e luta dos trabalhadores contra a ditadura militar. O evento contará com a presença de professores e professoras de todas as redes e níveis de ensino particular e público, universitários, secundaristas e representantes do movimento Sindical e Social. Haverá debates em três atos que discutirá o rompimento com a legalidade constitucional, o golpe e a resistência em Uberaba e região. Entre outros convidados participam os professores Paulo Roberto da Costa, Marlene Correia, José Henrique Néspoli, Adislau Leite, Pedro Resende, Guido Bilharinho e Pe. Prata.

70 MIL VÃO TER QUE DEIXAR O CARGO NA REDE ESTADUAL

O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei do governo Aécio Neves (PSDB) que efetivou quase 100 mil servidores públicos em, 2007 sem concurso público. O julgamento aconteceu nesta semana, com decisão unânime dos magistrados atendendo pedido do Ministério Público. A determinação dos Ministros do STF é de que o governo de Minas considere vagos os cargos assim que a decisão for publicada e convoque concursados para assumir os postos de trabalho. Para os cargos em que não existe concurso público em vigor, o governo terá doze meses - após a publicação -, para realizar o certame. A modulação, no entanto, garantiu o direito dos aposentados, dos que terão direito à aposentadoria até na publicação e dos efetivados aprovados no último concurso público. Um dos Ministros votou até pela anulação das aposentadorias, mas a maioria confirmou a exceção. A maioria dos atingidos está nas escolas da rede estadual. Não há data para a publicação da sentença.


Lei 100: SindUte estuda ação por danos morais; 2ª tem encontro em Uberaba O Sindute Uberaba marcou para segunda-feira às 17 horas na subsede em
Uberaba (rua Álfem Paixão, 185) um encontro com os trabalhadores atingidos pela decisão. O encontro pretende analisar e esclarecer os pontos da decisão do STF. A diretoria estadual do sindicato já manifestou a intenção de entrar com ação por danos morais contra o governo de Minas por ter iludo a categoria, ao passar uma ideia falsa de que os efetivados teriam os mesmos direitos que os concursados. O sindicato já solicitou reunião com o governo para debater a situação dos profissionais prejudicados com a medida. Para a maioria dos cargos há um concurso em vigor, que nem preencheu ainda todas as vagas anunciadas.

EDITORIAL
Governantes que tripudiaram sobre a Constituição não terão punição O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a lei que efetivou 98 mil servidores sem concurso público em Minas Gerais em 2007. No julgamento que aconteceu esta semana, os ministros deram razão ao Ministério Público em questionar a lei criada por Aécio Neves, ratificada na Assembleia Legislativa. Os aposentados e os com direitos à aposentadoria terão direitos preservados. Outros 70 mil vão ter que deixar o cargo para os concursados após publicação da sentença. A maioria dos efetivados é de professores e funcionários de escolas da rede estadual. A decisão não muda mais, mas ainda cabem embargos protelatórios do governo para ganhar tempo. Não houve surpresa na decisão do STF. No entanto, o tema é de fervor nas escolas. Tudo porque Aécio e Anastasia usaram a medida em benefício eleitoral e prometeram igualdade de direitos para os efetivados (os sem concurso), chegando inclusive a sugerir a não necessidade dos sem concurso concorrerem às novas vagas. Também em estratégia para dividir a categoria, os efetivados (sem concurso) ganharam direitos que sobrepuseram aos dos concursados. A discórdia brotou de muito nas escolas. Muitos concursados esperavam a decisão para ter de volta direitos perdidos com a medida. Agora, sobrou para os trabalhadores sem concurso deixarem os cargos. E talvez para as escolas que vão ter que se reorganizar em um ano já marcado por uma situação de caos. O injusto em tudo é não ter nenhuma puniçãozinha para os governantes e deputados, os que tripudiaram sobre a constituição e tiraram proveito eleitoral da medida. É o Brasil. Anízio Bragança Júnior, artigo do Jornal Expresso.  

Câmara aprova reajuste de 8,32%; Menor piso vai a R$ 848, 50% do nacional – A Câmara Municipal de Uberaba aprovou o reajuste de 8,32% nos salários dos educadores de Uberaba. O reajuste será retroativo a janeiro de 2014. Com isso o piso da professora com formação magistério passou para R$ 848, 50% do valor do Piso Salarial Nacional (hoje em R$ 1697). Na sessão ocorrida no último dia 28, o presidente do Sindemu, Adislau Leite contrariou o discurso dos vereadores, reafirmando que os índices aprovados não representam valorização profissional e a política remuneratória dos educadores tem pouca diferença em relação aos outros governos municipais, embora o discurso de esforço e valorização continue o mesmo. O sindicalista também refutou a ideia de negociação: “os valores já chegam prontos na reunião e são apenas comunicados. É pegar ou largar! Não há negociação”. Veja como ficarão os novos salários após a aprovação. E também compare o valor com 1/3 extraclasse determinado pela justiça, caso a Prefeitura cumpra a decisão judicial:

Função                                                           Novo piso R$                           Piso com 1/3 extraclasse R$ (*)
Professora com magistério                                 848                                          1.060
Professora com licenciatura                               1103                                        1378
Ed. Infantil com magistério                                1273                                        1697
Ed. Infantil com licenciatura                              1463                                        1951
Especialista (Supervisão)                                   1149                                        1532
(*) Considerando que a Prefeitura pague o 1/3 de extraclasse devido conforme decisão judicial ao invés de reduzir a jornada 

Sinpro: Negociação foi adiada para o dia 4 – Ficou para a próxima sexta (4) a próxima negociação entre o Sinpro e o sindicato patronal do Triângulo Mineiro sobre a pauta da campanha salarial 2014. A diretoria do Sinpro está com uma expectativa de receber uma contraproposta que tire o Triângulo Mineiro do posto do pior piso de professores de Minas Gerais. Também os professores de idiomas devem ser convocados para assembleia local nos próximos dias a fim de analisar contraproposta das empresas. Além de bons índices econômicos, o sinpro busca nestas escolas o respeito à função de professor também na carteira profissional. LANÇAMENTO DE LIVRO – “Desvendando Minas, descaminhos do projeto neoliberal”, elaborado pelo presidente do Sinpro Minas, Gílson Reis, foi remarcado para o dia 9 de abril, quarta-feira na sede do Sinpro em Uberaba.    

CURTAS

g 8ª Marcha dos trabalhadores – Sindicatos locais ligados a todas as centrais estão organizando caravana para participar da 8ª Marcha da classe Trabalhadora no dia 9 de abril em São Paulo que terá o mote “Trabalhadores vão às ruas por direitos e qualidade de vida”. A mobilização reafirma a agenda da classe trabalhadora: redução na jornada de trabalho, fim das terceirizações, fim do fator previdenciário, salário melhor para aposentados. g Retrocesso na Câmara – Representantes da população que vão participar na Tribuna da Câmara têm agora que usar gravata, conforme regulamento do legislativo local.

Professores da rede estadual SP querem piso de R$ 2.748 para 20 horas A ausência de uma política de valorização do ensino está entre as principais preocupações dos professores da rede estadual paulista, que lançaram no dia 28 a campanha salarial da categoria. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), aproximadamente 40% dos educadores paralisaram atividades no dia, como parte do movimento. Entre as reivindicações, está a equiparação salarial dos servidores com as demais categorias que exigem formação em nível superior. Atualmente, a remuneração média dos educadores com jornada de trabalho de 40 horas semanais, é de R$ 2.422. Segundo levantamento do Dieese, a média salarial de outros profissionais com formação superior equivale a R$ 4.233, uma diferença de 75,33%. Os professores estaduais reivindicam salário inicial de R$ 2.748,22 para uma jornada de 20 horas e formulação de plano de carreiras que defina regras permanentes de ascensão salarial, entre outras necessidades do magistério. Pedem ainda que os temporários tenham os mesmos direitos dos efetivos, incluindo o. atendimento pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual. Fonte: RBA


Em SP, 46% dos alunos admitem ter passado de ano sem aprender a matéria -

Quase metade (46%) dos alunos da rede estadual de ensino do estado paulista admite que já passou de ano sem ter aprendido a matéria, indica pesquisa divulgada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Além disso, o levantamento que avalia a qualidade da educação das escolas no estado mostra que 94% dos pais, 75% dos alunos e 63% dos professores criticam a progressão continuada. Foram feitos oito grupos de discussão e 2,1 mil entrevistas, divididas em três grupos: professores de escolas estaduais de ensino fundamental e médio, alunos de 14 anos ou mais dessas escolas e os respectivos pais ou mães. O estudo mostra também que, em média, os estudantes ficaram sem aula seis vezes ao mês devido à falta de professor. Além disso, 64% indicam que esse horário vago não é preenchido por um professor substituto. Fonte Agência Brasil.

Imposto de Renda: é hora de destinar ao Fundo da criança e Adolescente - No ato da declaração do IRPF de 2014 a pessoa física que declara pelo formulário completo, já pode optar por destinar 3% do seu Imposto de Renda Devido para o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Uberaba (Fumdicau), escolhendo esse fundo na lista disponibilizada. A coordenadora do Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social (Iades), Mariângela Camargos, ressalta que os recursos destinados ao Fumdicau serão repassados às 69 instituições cadastradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdicau). Essas instituições fazem parte da Rede de Proteção dos Direitos da Criança e do Adolescente e beneficia diretamente as crianças de Uberaba. Enviado por e-mail

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